Em terras pertencentes por direito a uma mulher negra, mais conhecida por todos como Negra Lucrécia, localizadas nas redondezas do rio Mineiro e do riacho Pé de Serra, teve início a construção de um açude que ao mesmo tempo em que se edificava, um povoamento ia se formando ao seu redor conforme dados bibliográficos do escritor Câmara Cascudo. A construção do açude na área do rancho da Negra Lucrécia, na terceira década do século XX, teria dado trabalho a cerca de 2.500 homens. Com a construção do açude, o rancho da Negra Lucrécia deixava de ser apenas um “rancho” tornando-se um contingente populacional formado por trabalhadores que se uniram e deram continuidade a um grupo de moradores. Com o surgimento dos plantios, as necessidades locais começaram a ser supridas e a realização da feira pública foi mais um passo para que as melhorias da localidade e seu desenvolvimento comercial se desenvolvessem. O povoado foi se tornando uma realidade e logo surgiu a edificação de uma capela, um galpão foi edificado e usado como mercado público, surgiram as casas de tijolo e telha, lojas, novos armazéns e com a energia chegou a modernidade.
O povoado de Lucrécia, nome dado em homenagem a pioneira da região (Negra Lucrécia), tornou-se uma realidade, quando no dia 27 de dezembro de 1963, pela Lei nº 3.040, desmembrou-se de Martins e tornou-se um município Potiguar.
Hoje 27 de Dezembro, Lucrécia completa seus 48 anos !
Parabénssssssss
A historia de que todas as terras do municipio pertenciam a uma mulher de negra chamada Lucrécia e que o povoamento da região se deu através da construção do açude em 1933 tem algumas controvérsias. No ano de 1927 o bando do cangaceiro Virgulino Ferreira (Lampião) passou pelo povoado onde já se encontrava a fazendo do Sr. Egidio Dias e com certeza as terras já eram povoadas.
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