Meninas
exageram mais na hora de beber que os meninos. A afirmação é de uma
pesquisa realizada pela Faculdade de Medicina da Universidade Estadual
de São Paulo (Unesp), que observou o uso de álcool pelos estudantes do
ensino médio e fundamental das escolas públicas e privadas de Botucatu,
no interior de São Paulo. Os 1507 estudantes entrevistados eram menores
de 18 anos, e foram questionados sobre o consumo de álcool, drogas,
comportamento violento e hábito de beber entre familiares e amigos.De
acordo com os dados, 38,8% dos estudantes do ensino fundamental (6 a 9
série), e 73,5% do ensino médio afirmaram ter bebido pelo menos uma vez
na vida. O uso de álcool no último ano foi relatado por 8,5% dos
estudantes do fundamental e 40,7% do ensino médio. O estudo é o trabalho
de dissertação da assistente social Priscila Lopes Corrêa, aluna do
núcleo de Saúde Coletiva da Unesp. A pesquisadora diz que o crescimento
percentual ocorre devido a idade dos estudantes, mais velhos no ensino
fundamental.
Para a pesquisadora, o dado que mais chamou atenção está relacionado às mulheres. As estudantes estão mais propensas a “beber com embriaguez”, termo que define o consumo igual ou superior a cinco doses para homens, e quatro doses ou mais para as mulheres. O fato, somado à pouca maturidade dos adolescentes, pode favorecer o comportamentos de risco, como a prática do sexo sem proteção.
— Os principais fatores que influenciaram eram os amigos, a classe social, normalmente com melhor poder aquisitivo, e o jovens sem qualquer tipo de religião — diz a autora do texto.
Para a mestranda, o estudo demonstra a utilização e o contato de menores de idade com álcool, mesmo que isso seja proibido pela legislação brasileira.
— Falta fiscalização nos estabelecimentos que vendem bebidas, estabelecer uma política clara sobre o uso do álcool para pessoas jovens, e programas para prevenir o uso com promoção de práticas de lazer mais saudáveis — esclarece.
Da Agência O Globo/ via Umarizal em Fotos
Para a pesquisadora, o dado que mais chamou atenção está relacionado às mulheres. As estudantes estão mais propensas a “beber com embriaguez”, termo que define o consumo igual ou superior a cinco doses para homens, e quatro doses ou mais para as mulheres. O fato, somado à pouca maturidade dos adolescentes, pode favorecer o comportamentos de risco, como a prática do sexo sem proteção.
— Os principais fatores que influenciaram eram os amigos, a classe social, normalmente com melhor poder aquisitivo, e o jovens sem qualquer tipo de religião — diz a autora do texto.
Para a mestranda, o estudo demonstra a utilização e o contato de menores de idade com álcool, mesmo que isso seja proibido pela legislação brasileira.
— Falta fiscalização nos estabelecimentos que vendem bebidas, estabelecer uma política clara sobre o uso do álcool para pessoas jovens, e programas para prevenir o uso com promoção de práticas de lazer mais saudáveis — esclarece.
Da Agência O Globo/ via Umarizal em Fotos
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